Segunda-feira, 30 de Novembro de 2015

Com 196 países na mesma sala, chegar a um acordo nas negociações climáticas das Nações Unidas é uma dor de cabeça, ainda mais porque as decisões têm de ser aprovadas por consenso. Eis alguns dos principais protagonistas e o que levam na bagagem para Paris.

Estados Unidos
Obama tornou-se num líder climático, invertendo a imagem dos EUA como força de bloqueio. Em Copenhaga, promoveu a solução agora em vigor, em que são os países a dizer o que vão fazer, e não a ONU a impor metas. Em 2014, deu as mãos à China. E tem compromisssos concretos de redução do CO2. Obama quer um acordo em Paris que prescinda da sua ratificação pelo hostil Congresso, que nunca o faria.

Contribuição: reduzir as emissões em 26-28% até 2025, em relação aos níveis de 2005

China
A China sempre se escudou no grupo dos países em desenvolvimento para evitar compromissos, enquanto crescia em ritmo galopante. Agora rendeu-se à evidência de que tem a segunda maior economia do mundo, é o principal emissor global de CO2 e precisa de acabar com a poluição. De mãos dadas com Obama no clima, o Presidente Xi Jinping faz de Paris um palco para a China na diplomacia ambiental.

Contribuição: reduzir as emissões por unidade de PIB em 60-65% em relação a 2005, até 2030. Atingir o pico de emissões nessa data, ou antes, e depois comear a baixá-las.

União Europeia
Ensombrada pela dupla EUA-China, a UE advoga agora o papel de lider “pelo exemplo”. Mas a sua ambiciosa política climática nunca foi suficiente para convencer o mundo a seguir o mesmo caminho. A UE quer em Paris um acordo vinculativo, com reforço progressivo da sua ambição. Vai aplicar aí a sua influência e as boas pontes que tem com os países mais pobres. Mas tem as suas próprias divergências internas.

Contribuição: redução das emissões em pelo menos 40% até 2030, em relação a 1990.

França
A grande missão de François Hollande é evitar que Paris repita o fracasso de Copenhaga em 2009. Mas o Governo preparou tudo ao milímetro, mobilizando a sua potente máquina diplomática em todo o mundo, e é grande a possibilidade de um acordo.

Contribuição: incluída na da UE

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/quem-e-quem-um-guia-dos-interesses-nas-negociacoes-climaticas-1715933

publicado por escolaverde às 13:01


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