Já pouco sobra da grande densidade de engenhos hidráulicos que durante séculos produziu a farinha que o país amassou para o fabrico de pão.
Mais de duas centenas de moinhos de água, construídos entre os séculos XVII e XX, ao longo do percurso do Guadiana e nos seus afluentes e subafluentes, entre o sul da foz da ribeira do Caia e a vila de Mértola estão ao abandono. A grande concentração de um tipo de estruturas hidráulicas destinadas à moagem de cereal, que se destacam por terem sido concebidos para resistir às violentas enxurradas e à submersão por vários meses, torna este património único a nível nacional. Porém, “não está classificado”, reconhece Ana Paula Amendoeira, Directora Regional de Cultura do Alentejo.
https://www.publico.pt/local/noticia/moinhos-de-agua-do-guadiana-patrimonio-que-nao-esta-classificado-encontrase-em-ruinas-1749075