No âmbito do processo formativo com vista à criação de uma Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), os municípios beneficiários do Projeto ClimAdaPT.Local já identificaram as suas vulnerabilidades climáticas futuras e preparam-se agora para avaliar a aplicação de várias opções de adaptação.
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Precipitação excessiva (cheias e inundações rápidas; deslizamento de vertentes e danos em infra-estruturas): estes fenómenos tenderão a ser menos frequentes, mas mais intensos nos próximos anos, de acordo com as projeções.
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Temperaturas elevadas/ondas de calor: as projeções apontam para um aumento substancial da temperatura na primavera e no verão ao longo deste século, bem como ondas de calor mais frequentes e uma maior probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, derivada da conjugação de situações de seca com temperaturas elevadas.
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Secas: serão progressivamente mais frequentes e intensas até 2100.
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Ondulação forte/galgamento costeiro: os cenários projetados para o ano de 2050 apontam para uma subida do nível médio do mar entre 0,17m e 0,38m, valores que evoluirão para um intervalo entre 0,26m e 0,82m até ao final do séc. XXI. Numa projeção mais extrema em termos globais, alguns estudos apontam uma subida de 1,10m em 2100. Os impactes destes fenómenos serão mais graves se conjugados com a sobrelevação do nível médio do mar associada a tempestades.
http://www.quercus.pt/comunicados/2015/outubro/4467-municipios-portugueses-identificam-os-seus-maiores-riscos-climaticos-para-o-futuro-e-avaliam-opcoes-de-adaptacao